Prévia de São Paulo x Flamengo

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sucessores de ídolos não tem vida longa no São Paulo

Pepe e Carlos Alberto Silva já viveram à sombra dos mestres



Apesar de terem conquistado títulos ao suceder um técnico ídolo do São Paulo (Ricardo Gomes agora será o sucessor de Muricy), Pepe e Carlos Alberto Silva não permaneceram por muito tempo no comando, após substituírem Cilinho, na década de 80.

Pepe chegou em 1986 e pegou o bonde andando no Campeonato Brasileiro daquele ano. Situação que dificultou muito seu trabalho.

– O time todo era formado pelo Cilinho: Zé Teodoro, Müller, Pita, e eles tinham a maneira deles de jogar. Aos poucos, fui colocando alguma coisa minha – revelou Pepe.

Mesmo conduzindo a equipe ao bicampeonato brasileiro, Pepe nunca se livrou da sombra de Cilinho e foi demitido cinco meses depois de assumir. O motivo? Para Pepe, o status de seu antecessor.

– A minha saída foi uma surpresa para mim. O Cilinho era muito enraizado no clube, não só com os jogadores, como com os dirigentes. E ele estava disponível na época – destacou.

Cilinho retornou ainda em 1987. Ficou até 89, dando lugar a Carlos Alberto Silva, que também sofreu com a sombra do criador dos Menudos.

– Tinha de conviver com aquilo: Cilinho lançou fulano, Cilinho lançou beltrano. Tive de fazer uma reestruturação muito grande – comentou Carlos Alberto Silva.

Silva foi campeão paulista em 89, mas perdeu o Nacional, numa final para o Vasco. Na temporada seguinte, a diretoria o dispensou.

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