Prévia de São Paulo x Flamengo

terça-feira, 23 de junho de 2009

São Paulo identifica três jogadores como foco de problemas, diz jornal

A fase do São Paulo definitivamente não é das melhores. Após a demissão do técnico Muricy Ramalho e as derrotas para Cruzeiro e Corinthians, a direção do clube começou uma investigação sobre as falhas do futebol na temporada. Publicamente, o discurso dos dirigentes é de que os jogadores são unidos. No entanto, à reportagem da Folha, os cartolas são-paulinos admitem o 'racha' e sérios problemas com três jogadores do elenco.

A maior preocupação da direção do São Paulo é com o comportamento dos jogadores. Antes da saída de Muricy, André Lima, Borges, Dagoberto e Washington já haviam reclamado publicamente por substituições ou poucas oportunidades entre os titulares. A diretoria do clube não considera os episódios como atos de indisciplina, mas ressalta que não quer que novos casos se repitam.

Os cartolas são-paulinos já identificaram três jogadores como foco de problema e que estão comprometidos com a equipe somente em certas circunstâncias. Um em especial - que não é Hernanes, Jorge Wagner e Washington - revoltou fonte de dentro do clube ouvida pela Folha, que não quis revelar nomes.

A situação, segundo avaliação dos dirigentes, é de que o grupo tem ambiente mais conturbado do que no primeiro semestre do ano passado, quando o São Paulo contava com Fábio Santos, Carlos Alberto e Adriano, famosos como bad boys. Por isso, ao sair, Muricy identificou "falta de humildade" e "parceria" no elenco.

A intenção dos cartolas é se livrar desses três jogadores problemáticos quando houver uma condição mais propícia. A situação da diretoria ficou ainda mais complicada com a lesão de Rogério Ceni, que não está presente tanto quanto necessário para minimizar as intrigas.

Oficialmente, porém, o discurso é que não há problemas sérios no elenco tricolor. "O ambiente que o Ricardo Gomes vai encontrar é muito bom", afirma o auxiliar técnico Milton Cruz. "Não entendo que tenha havido problemas disciplinares até agora", ressalta o diretor de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes.

E não são apenas jogadores que estão sendo questionados. Corrente dentro da diretoria já defende a saída do superintendente Marco Aurélio Cunha. O argumento dessa parte da cúpula são-paulina é que o cartola tem dedicado pouco tempo ao São Paulo por ser vereador. E, como ele é o mais próximo do elenco, os cartolas perderam o controle do grupo.

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